Startup de Uganda transforma lixo plástico em protetores faciais contra covid-19
Texto original por: Revista PEGN (21 Junho de 2020)
Antes focada na transformação do plástico em materiais de construção, Takataka Plastics criou resposta à pandemia.
A startup Takataka Plastics, na cidade de Gulu, em Uganda, trabalha transformando resíduos plásticos em material de construção. Recentemente, contudo, com a pandemia do novo coronavírus, a empresa passou a produzir protetores faciais para trabalhadores da área da saúde que combatem a doença.
De acordo com o portal Fast Company, a equipe da startup conta com 14 pessoas — e 6 eram jovens sem teto. Com o foco no novo coronavírus, eles produzem cerca de 100 protetores faciais de plástico reciclado diariamente para clínicas de saúde.
Anteriormente, o foco era transformar os resíduos em material de construção. Para isso, a startup usa pequenas máquinas produzidas localmente, que separam, trituram e derretem o plástico.
A escolha de produzir as máquinas no local se deu por se tratar de uma alternativa mais barata e fácil de manter, de acordo com a cofundadora Page Balcom. “Ainda precisamos importar os eletrônicos, mas nossas máquinas construídas localmente também são fáceis de replicar, então podemos construir muitas máquinas com menos custos e dimensionar para outras partes de Uganda e da África Oriental”, disse ela.
Balcom afirma que, em Gulu, cerca de 80% do lixo plástico não é coletado — em vez disso, é queimado ou acaba bloqueando tubulações, o que pode causar uma série de problemas como inundações ou criadouros de mosquitos portadores da malária.
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