CONHEÇA 13 MULHERES QUE SÃO EXEMPLOS DE LUTA EM PROL DO MEIO AMBIENTE

CONHEÇA 13 MULHERES QUE SÃO EXEMPLOS DE LUTA EM PROL DO MEIO AMBIENTE

Texto original por: Sem Abelhas Sem Alimento

Nesta lista, vamos abordar a vida de exploradoras do fundo do mar a ativistas dedicadas que conseguiram grandes feitos. Elas provam para nós que tudo o que fazemos e que todas as nossas escolhas envolvem políticas públicas nacionais e internacionais que podem mudar o rumo das coisas para melhor. Confira agora grandes nomes que colaboraram para um mundo mais verde e saudável.

Eva Crane (1912 – 2007) – Física nuclear, conhecida como a “Grande dama do mel e das investigações sobre as abelhas”.

Eva Crane nasceu na Grã-Bretanha em 1912. Era PHD em física nuclear, mas deixou este campo para se dedicar à fascinação por abelhas. Viajou o mundo pesquisando o comportamento e a história das abelhas. Fundou a primeira organização mundial de intercâmbio de informações relevantes e pesquisas sobre abelhas. Este profundo interesse teria nascido em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial, depois que ela recebeu uma caixa de abelhas como presente de casamento. Naquele período crítico da história da humanidade, uma colmeia era um presente muito apreciado na Grã-Bretanha, para auxiliar as famílias a enfrentar a escassez de açúcar.

Dedicou mais de 50 anos ao estudo de abelhas e seu comportamento. Estudou em particular a ligação das abelhas com os seres humanos e com o meio ambiente. Sua obra pode ser adquirida pela internet. Escreveu extensivamente sobre as abelhas e trabalhou em mais de 60 países. Para saber mais sobre as abelhas, por vezes, viajou em canoas primitivas ou de cães de trenó, a fim de documentar o uso humano de abelhas desde os tempos pré-históricos até o presente.

Entre suas descobertas, constatou que os antigos babilônios usavam mel para preservar cadáveres, e que as abelhas foram efetivamente usadas como armas militares pelos vietcongues. Ela também documentou o papel relevante das abelhas em nossa produção de alimentos, observando que as abelhas são responsáveis pela polinização de pelo menos 40% das culturas de alimentos consumidos por seres humanos e animais.

Crane escreveu mais de 180 trabalhos entre artigos e livros, muitos, quando ela estava em seus 70 e 80 anos. Até hoje, com um instituto Eva Crane Trust, tem como objetivo o avanço da compreensão das abelhas e da apicultura, através da recolha, colação e divulgação da ciência e investigação em todo o mundo, e também para gravar e propagar uma maior compreensão das práticas da apicultura através de descobertas históricas e contemporâneas.

Anna Botsford Comstock (1854 – 1930) – Ilustradora, educadora, artista, conservacionista e membro do movimento pelo meio ambiente norte-americano.

Anna cresceu na fazenda de seus pais, em Nova York, e passava muito tempo nos jardins e bosques com sua mãe, observando flores, árvores e pássaros. Ingressou, em 1874, na recém-fundada Cornell University, em Ithaca, e conheceu o entomólogo e professor John Henry Comstock, que ficou encantado com sua destreza em ilustrar. Ele a incentivou a desenhar os insetos que ele capturava, a escolheu como sua pesquisadora e, de tanto contato que tinham, se apaixonaram e se casaram.

Quando se casou com John, Anna voltou ainda mais seus olhos observadores para ilustrar os insetos que eles estudavam, desenhando milhares de imagens detalhadas primeiro para os livros de seu marido e depois para os livros que escreveram juntos. Mesmo sem formação específica em desenho, Anna observava os insetos e as plantas pelo microscópio e depois os desenhava. Em 1888, Anna tornou-se a primeira mulher a ingressar na Sigma Xi, uma sociedade nacional devotada às ciências.

Em 1897, começou a dar aulas na Cornell University, sendo a primeira professora mulher da instituição. Porém, por 20 anos, lhe foi negado o cargo de professora titular apenas por ser mulher, tendo conseguido o cargo apenas em 1920. Anna gravou mais de 600 placas para o “Manual para estudos de insetos” (1895), suas gravações e ilustrações também foram expostas em museus e universidades, ganhando vários prêmios, sendo, inclusive, apreciada na Exposição Universal de 1900, em Paris.
Foi reconhecida como uma das mais prolíficas autoras originais de gravações em madeira para ilustrações.

Além de ilustrar diversos livros, também escreveu uma obra de ficção, “Confessions to a Heathen Idol” (1906). Seu livro “The Handbook of Nature Study” tornou-se literatura padrão para professores das ciências naturais e foi traduzido para oito idiomas, tendo mais de 20 reimpressões. Ainda hoje é impresso e utilizado em sala de aula. Seus métodos pioneiros de educação e suas técnicas de magistério na educação de crianças foram essenciais para várias gerações tanto de professores quanto de estudantes.

Kate Sessions (1857 – 1940) – Botânica americana, horticultora e paisagista intimamente associada com San Diego, Califórnia, e conhecida como “Mãe do Balboa Parque”.

Vida ecológica não significa apenas proteger espaços naturais, também significa encontrar maneiras de criar espaços verdes nas cidades. Kate Sessions passou a maior parte de sua infância vivendo em torno das árvores altas do norte da Califórnia. Em 1881, ela foi a primeira mulher a graduar-se na Universidade da Califórnia com grau de ciência e, pouco depois, mudou-se para San Diego – na época, uma cidade seca, com quase nenhuma planta.

Depois de iniciar sua carreira na horticultura com um viveiro, em 1885, Sessions conseguiu arrendar 30 hectares de terra no City Park (agora chamado Balboa Park), em troca de plantar 100 árvores por ano no parque estéril e outras 300 árvores por ano no resto de San Diego. Seu trabalho com a introdução de plantas, bem como sua extensa escrita sobre o assunto, ganhou seu reconhecimento internacional. Na Califórnia Pacific International Exposition, em 22 de setembro de 1935, o dia foi dedicado a Sessions, onde ela foi nomeada “Mother of Balboa Park”. Em 1939, ela se tornou a primeira mulher a receber a prestigiosa medalha de Frank N. Meyer, da American Genetic Association.

Marjory Stoneman Douglas (1890 – 1998) – Jornalista, escritora, feminista e ambientalista estadunidense.

Mudou-se ainda jovem para Miami para trabalhar no The Miami Herald e tornou-se uma escritora freelance, tendo produzido mais de uma centena de contos que foram publicados em revistas. Seu maior trabalho, no entanto, foi o livro “The Everglades: River of Grass”, publicado em 1947, que redefiniu a concepção popular dos Everglades como um rio precioso ao invés de um pântano inútil. O impacto desta obra pode ser comparado com o do livro “Silent Spring”, de 1962. Seus livros, contos e sua carreira jornalística lhe trouxeram influência em Miami, que ela usou para que suas causas avançassem.

Mesmo quando era jovem, Marjory era uma sincera e politicamente consciente defensora de muitas questões controversas à época, entre elas o sufrágio feminino e os direitos civis. Ela foi convidada a assumir o papel central na proteção dos Everglades quando tinha 79 anos, e pelos 29 anos seguintes de sua vida foi “uma implacável repórter e destemida guerreira” pela preservação da restauração da natureza do Sul da Flórida. Pelos seus incansáveis esforços, ela ganhou a alcunha de “Grande dama dos Everglades” bem como a hostilidade de produtores e empresas agrícolas que procuravam beneficiar-se do desenvolvimento nas terras na Flórida. Muitos prêmios foram concedidos a ela, incluindo a Medalha Presidencial da Liberdade e várias inclusões em halls da fama. Marjory Douglas viveu até os 108 anos e trabalhou até quase o final da sua vida pela restauração dos Everglades. Após sua morte, um obituário do jornal The Independent, de Londres, declarou: “Na história dos movimentos ambientais americanos não há muitas figuras mais notáveis do que Marjory Stoneman Douglas.”

Sua influência é resumida pelo governador da Flórida, Lawton Chiles, da seguinte forma: “[Marjory] não foi apenas uma pioneira do movimento ambientalista, ela era uma profeta, chamando-nos para salvar o meio ambiente para nossos filhos e netos.”

Rachel Carson (1907 – 1964) – Bióloga marinha, escritora, cientista e ecologista norte-americana.

Quando a bióloga americana Rachel Carson publicou “Silent Spring” (disponível no Brasil sob o título “Primavera Silenciosa”), ela não chamou apenas a atenção para os perigos do uso indiscriminado de pesticidas sintéticos; ela também ajudou a lançar o movimento ambiental moderno. Carson começou sua carreira no Serviço de Peixes e Vida Selvagem dos EUA, mas depois dos artigos e livros que escreveu sobre a vida oceânica tornou-se extremamente popular e começou a escrever sobre ciência em tempo integral.

Quando “Silent Spring” foi lançado, em 1962, Carson se mantinha firme contra as críticas intensas da indústria química, apesar de uma batalha simultânea contra o câncer de mama que estava superando seus tratamentos. Seu livro, de 1951, “The Sea Around Us”, tornou-se um best-seller e ganhou o National Book Award, o que lhe deu segurança financeira e reconhecimento nacional. Seu próximo livro, “The Edge of the Sea”, e a nova edição de “Under the Sea Wind” também se tornaram sucessos de venda. A trilogia explora a vida marinha, desde à zona da praia até as profundezas.

Mesmo após sua morte (apenas dois anos após o lançamento de sua obra-prima), seu livro alimentou o interesse público em questões ambientais e de saúde pública e, em poucos anos, a Administração Nixon criou a Agência de Proteção Ambiental. As companhias químicas logo se opuseram às colocações de Rachel em “Silent Spring” e se engajaram em uma campanha de difamação da autora e do livro. Mas o legado de Rachel acabou por reverter a política nacional de uso de pesticidas, o que levou ao banimento do uso do DDT e de outros pesticidas nos Estados Unidos. O trabalho de Rachel também levou à criação da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos. Postumamente, Rachel recebeu a Medalha Presidencial da Liberdade pelo presidente Jimmy Carter, em 1980. “Silent Spring” é considerado um dos trabalhos não-ficcionais mais influentes do século XX.

Dian Fossey (1932 – 1985) – Zoóloga americana. Conhecida pelo seu trabalho científico e de conservação com os gorilas das montanhas Virunga, em Ruanda e no Congo.

Dian Fossey abriu um novo campo para mulheres da área de Biologia quando começou a estudar os gorilas de montanha misteriosos de Ruanda.
A primatologista americana conseguiu se aproximar de gorilas quando ninguém mais poderia. Como Fossey identificou e catalogou muitos novos aspectos do comportamento do animal, ela também viu a brutalidade da caça furtiva em primeira mão. Depois que seu gorila favorito, Digit, foi morto, ela fundou o Fundo Digit para financiar esforços contra a caça.

Fossey e seus colegas dedicaram uma atenção significativa às atividades de combate à caça, incluindo a execução de patrulhas de caça furtiva, destruição de armadilhas de caçadores, pressão sobre as autoridades locais para impor leis anticaça e a prisão de caçadores furtivos. Tragicamente, Fossey foi encontrada morta em sua cabana nas montanhas Virunga de Ruanda, em dezembro de 1985.

Embora o caso nunca tenha sido resolvido, acredita-se que ela foi morta por um caçador em resposta a seus agressivos esforços contra a caça furtiva. Felizmente, ela deixou um legado incrível: tanto o de um maior conhecimento sobre esses animais mal compreendidos quanto a inspiração que tem motivado muitas pessoas a participar da luta para salvar os gorilas da montanha. Seus esforços continuam até hoje através dos Fundos Dian Fossey em prol de gorilas.

Jane Goodall (1934) – Primatóloga, etóloga e antropóloga britânica.

Em uma época em que as cientistas eram muitas vezes consideradas frágeis e emotivas demais para o trabalho de campo, Jane Goodall provou que todos estavam errados. A britânica é considerada a maior especialista do mundo em chimpanzés após seu estudo de 55 anos sobre chimpanzés selvagens do parque nacional do córrego de Gomber, na Tanzânia.

Ela também é advogada e ativista dedicada ao bem-estar e conservação animal. Sua descoberta de ferramentas para uso entre os chimpanzés levou-a a desafiar a ideia de que os animais eram distintamente diferentes dos humanos e revela que: “Não somos tão diferentes do resto do reino animal como costumávamos pensar.”
Hoje, o Instituto Jane Goodall trabalha com pessoas de todo o mundo para desenvolver uma maior compreensão de como podemos ajudar a humanidade enquanto ainda protegemos o mundo natural.

Sylvia Earle (1935) – Bióloga marinha, exploradora, autora e palestrante estadunidense. Desde 1998, é uma exploradora em residência na National Geographic. Earle foi a primeira mulher nomeada cientista-chefe da NOAA e foi nomeada pela Time Magazine como a primeira heroína pelo planeta em 1998.

Sylvia Earle criou um registro profundo sobre mulheres mergulhadoras e ajudou a projetar submarinos de pesquisa, mas ela é mais conhecida por suas ações de proteção dos oceanos da Terra. Em 2009, ela usou dinheiro de um Prêmio TED para fundar a Mission Blue, uma organização sem fins lucrativos dedicada à criação de reservas marinhas protegidas em todo o mundo.

Earle é também autora de best-sellers cujos textos estão aumentando a consciência pública da importância ecológica dos oceanos, que ela chama de “o coração azul do planeta”. E, para alegria de seus fãs, no ano passado, a LEGO criou uma série de kits de construção de exploração em águas profundas que são inspirados em seu trabalho – e vai inspirar a próxima geração de protetores de oceano.

Wangari Maathai (1940 – 2011) – Professora e ativista política do meio ambiente do Quênia. Foi a primeira mulher africana a receber o Prêmio Nobel da Paz.

Wangari Maathai teve uma rara oportunidade para uma mulher queniana dos anos 1960: ela era uma das 300 estudantes quenianas selecionadas para o programa Airlift África, o que lhe deu a chance de frequentar a Universidade nos Estados Unidos. Depois de completar licenciatura e mestrado em Biologia, voltou para o Quênia, onde teve uma nova perspectiva sobre os danos ambientais em seu país – e sobre a necessidade de direitos das mulheres.

Por isso, fundou o Green Belt Movement para abordar ambas questões, ensinando as mulheres quenianas a plantar novas árvores em áreas desmatadas e a obter renda sustentável da terra. Desde então, o movimento capacitou 30 mil mulheres para o comércio, tirando-as da pobreza, e plantou mais de 51 milhões de árvores. Por sua dedicação à conservação ambiental e ao avanço dos direitos das mulheres, Maathai recebeu o Prêmio Nobel da Paz, em 2004 – a primeira mulher africana a receber o prêmio.

Biruté Galdikas (1946) – Primatologista, conservacionista, etóloga e autora de vários livros relacionados com a ameaça de extinção do orangotango, particularmente o orangotango-de-bornéu. Bem conhecida no campo da moderna primatologia, Galdikas é reconhecida como uma das maiores autoridades em orangotangos.

Quando Biruté Galdikas mergulhou nas histórias das aventuras de Jane Goodall e nas pesquisas de primatas de Dian Fossey, ela não tinha ideia de que estaria se juntando a elas. Ao encontrar o antropólogo Louis Leakey, na graduação, disse-lhe que queria estudar orangotangos selvagens – e logo iniciou um projeto de pesquisa em uma reserva de Bornéu.

Galdikas não só revolucionou a nossa compreensão sobre esse primata pouco conhecido, mas também se tornou uma defensora da proteção da “Casa da Floresta Tropical dos Orangotangos“, que foi rapidamente destruída pela exploração madeireira. Como parte de seus esforços de conservação, ela abordou o comércio de orangotangos como animais de estimação e criou um centro dedicado à reabilitação de orangotangos capturados com a esperança de reintroduzi-los no mundo selvagem.
Atualmente, é professora e presidente da Orangutan Foundation International.

Galdikas ainda fala apaixonadamente sobre a importância de proteger os espaços naturais em todo o mundo: “Nossa conexão com a natureza é muito básica. Sem a natureza, os seres humanos estão perdidos. É isso aí. ”, disse ela em entrevista à EcoPost, em 2014.

Vandana Shiva (1952) – Estudiosa indiana, física, ecofeminista, ativista ambiental e antiglobalização.

A estudiosa e ambientalista indiana Vandana Shiva está liderando uma campanha para ver o valor das práticas locais tradicionais sobre soluções uniformes:
“A uniformidade não é o caminho da natureza; a diversidade é o caminho da natureza”, apoia ela. Sua ONG, Navdanya, é agora um movimento nacional para proteger sementes nativas para a agricultura e promover práticas orgânicas e comércio justo.

Além disso, ela oferece uma nova percepção do papel das mulheres, particularmente no mundo em desenvolvimento. Em seu livro ecofeminista de 1988, “Staying Alive: Women, Ecology, and Development“, ela argumenta que apoiar pequenas fazendas dirigidas por mulheres pode ser a chave para a criação de fontes de alimentos ambientalmente sustentáveis que também proporcionam crescimento econômico. Proteger a Terra, diz ela, é simplesmente uma questão de reconhecer nosso lugar dentro dela: “Você não é um Atlas carregando o mundo em seus ombros. É bom lembrar que o planeta é que está carregando você.”

Winona LaDuke (1959) – Ambientalista, economista e escritora americana, conhecida por seu trabalho em reivindicações e preservação de terras tribais, bem como pelo desenvolvimento sustentável.

A ativista americana Winona LaDuke aprendeu cedo em sua vida sobre os desafios enfrentados por nativos americanos: seu pai teve uma longa história de ativismo relacionado à perda de terras de tratados. Mas, dentro da tradicional conexão da sua tribo Ojibwe com a terra, ela também viu o potencial para um novo modelo de desenvolvimento sustentável e de produção local ambientalmente consciente de tudo: desde a comida até da energia.

Seu projeto sem fins lucrativos de Recuperação de Terras da Terra Branca reavivou o cultivo de arroz selvagem em Minnesota e vende alimentos tradicionais sob a marca Native Harvest. Ela também é a cofundadora da Honra à Terra, uma organização liderada por nativos que fornece subsídios para iniciativas ambientais nativas.
“O poder está na terra, na sua relação com a terra”, completa.

Ao fornecer um modelo para essa relação, ela espera que outros povos, bem como as tribos nativas americanas, possam ver o valor da vida sustentável e conectada.
LaDuke é também diretora executiva da Honor the Earth, uma organização que ela cofundou com a dupla folk-rock não-indígena, as Indigo Girls, em 1993. A missão da organização é criar conscientização e apoio para questões ambientais nativas e desenvolver recursos financeiros e políticos necessários para a sobrevivência de comunidades nativas sustentáveis. Honrar a Terra desenvolve esses recursos usando a música, as artes, a mídia e a sabedoria indígena para pedir às pessoas que reconheçam nossa dependência conjunta da Terra e sejam uma voz para aqueles que não são ouvidos.

Isatou Ceesay (1972) – Educadora, ativista e rainha da reciclagem de plásticos na Gâmbia.

Como muitas meninas na Gâmbia, Isatou Ceesay foi forçada a abandonar a escola ainda jovem – mas isso não significa que ela estava alheia aos desafios ambientais ao seu redor. Os coloridos sacos de plástico que ela costumava admirar agora estavam se tornado lixo em toda a sua aldeia, ferindo o gado, ajudando na criação de mosquitos e sufocando plantas.

Assim, em 1997, Ceesay fundou o grupo Njau Recycling and Income Generation. Esta iniciativa revolucionária de reciclagem da comunidade transformou o desperdício em riqueza: as mulheres recolhem os materiais recicláveis e os levam a um centro onde separam os plásticos e os transformam em sacos, tapetes, bolsas e muito mais.
Hoje, ela é conhecida como a “Rainha da Reciclagem de Gâmbia” e mais de 100 mulheres ganham renda graças à sua organização. Você pode aprender mais sobre o seu programa ou comprar uma sacola no site oneplasticBag.com.

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Referência: A Mighty Girl (https://www.amightygirl.com/blog?p=11863)

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