Entenda a logística reversa e conheça startup brasileira que trouxe tecnologia para facilitar essa prática
Por: Luana Ferreira Pessoa – Equipe Limpa Brasil
Empresa cria softwares e facilita o processo da coleta de resíduos
Levando em consideração o grande impacto causado ao meio ambiente através dos meios de produção, principalmente os industriais, foi criada a logística reversa. Essa logística seria o processo contrário do já conhecido, pois ele começa após a utilização do produto.
Falando em processo, sua primeira etapa se inicia quando o consumidor devolve o produto ou a embalagem ao distribuidor ou comerciante. Na próxima etapa o distribuidor ou comerciante encaminha o produto para o fabricante ou importador. Após isso, o material é destinado a reutilização, reciclagem ou, para o descarte adequado.
Dando importância a essa metodologia, foi sancionada A Lei Federal 12.305/2010 que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), ela é destinada às pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, que são responsáveis, direta ou indiretamente, pela geração de resíduos sólidos. Também inclui as que desenvolvam ações relacionadas à gestão integrada ou ao gerenciamento de resíduos sólidos.
Por meio desta lei, foi definido que os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes “são obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos” (Art. 33).
Ela é caracterizada “por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada” (Art. 3°, inc. XII).
A PNRS pode ser considerada recente, em comparação a outros países que já adotaram essa prática há mais de trinta anos. No entanto, esse público tem desenvolvido uma certa dificuldade para executar tais atos, pois muitos não sabem por onde e como começar.
Foi pensando nisso que surgiu a Selletiva, uma startup de software, com solução já no mercado, e desenvolvendo novas funcionalidades para facilitar todo esse processo. Como o próprio Site da seletiva afirma: “utiliza-se modernas ferramentas tecnológicas, fazemos a gestão das informações de todo o processo residual (Logística Reversa). Desde agendamento, passando pela coleta/transporte até o descarte final dos resíduos.”
Sérgio Clério que é Fundador da empresa e Gestor Operacional de Entregas da empresa, reconhece em entrevista concedida para o Instituto Limpa Brasil que a principal dificuldade enfrentada foi tirar a empresa do papel e gerar o Mínimo Produto Viável (MVP), isso só foi possível com aprovação em editais públicos de fomento para desenvolvimento inicial da plataforma. Ainda sendo o fundador, essa inovação fez com que muitos ficassem inseguros pois, para alguns essa novidade é muito difícil de entender e absorver, já para outros foi natural. Sérgio ainda afirma que é perceptível que empresas ou investidores com DNA de sustentabilidade, o nosso modelo seja mais aderente para os tais.
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